Meus demonios (primeira parte)
“Começa com um sentimento puro,
simples, o tempo passa, demônios crescem dentro de você, esses sentimentos
transformam e se tornam o seu pior inimigo...”.
Bem a minha historia tem começo
simples vem de uma família aparentemente estruturada, meu pai partiu antes de
nascer (infelizmente ou felizmente não tive a sorte de conviver, se é que posso
chamar de sorte tudo que passei pra chegar ate aqui) minha mãe por pressões de
meus avos me internaram cedo em um colégio interno, vocês estão se perguntando
por que estou escrevendo estas palavras é que minha vida esta no fim e queria
que mais alguém soubesse da minha historia, não queria partir esquecida sem
nome e sem deixar meu passado partir comigo.
O pouco que vivi, aprendi mais
com a escola da vida do que com a escola ensinada, apesar dos anos que vivi em
um colégio interno (minha mãe apesar de ser de uma conceituada família, essa
mesma tinha preconceitos com relação a filhos de mães solteiras, e por ironia
do destino, a única filha da família, (eu não conhecia meu passado então
imaginava que minha doce mãe era filha única) de casamento marcado apaixonou-se
perdidamente pelo noivo teve sua vida marcada pelo pouco tempo de vida que lhe
restava) quem esta lendo estas palavras deve estar se perguntando será quantos
têm essa autora, para matar a curiosidade de quem lê este relato não tenho mais
que 25 anos porem com as marcas que carrego em meu corpo e lembranças das
minhas experiências aparentam ter mais, muito mais.
Meu pai era um traficante de
renome para a sua comunidade, minha mãe o conheceu em um assalto (não ela não
participou do assalto, ela era vitima e sofreu um sequestro), levada para o
cativeiro sofreu estupro tanto de quem seria meu progenitor quanto de seus
comparsas enfim para resumir o cativeiro foi estourado e a quadrilha quase toda
foi presa somente um que tentou fugir porem foi morto, bom foi o que fiquei
sabendo. E esta e uma parte da historia da minha vida, alias uma pequena parte
de minha vida.
Voltando a outra parte dessas
historia, quando descobriram as consequências desse sequestro, minha mãe foi
abandonado pelo então noivo que se dizia amar, presentes foram devolvidos e
ficou decidido que ela iria viver em uma fazenda distante de tudo para que
possa descansar e então sair das vistas de todos (inclusive deles).
Vivendo na fazenda, a gravidez
foi caminhando e a barriga aumentado, assim também a rejeição e o trauma
sofrido daquela que seria o meu único amor, (ou deveria pensar assim), minha
protetora, sofreu depressão e desenvolveu um trauma pós-sequestro, nada a
tirava desse estado vegetativo, morrendo poucos meses depois do meu complicado
nascimento.
Criada pela empregada e sem saber
do meu passado e muito menos do futuro que a mim guardava, cresci na fazenda,
cercada de cuidados e mimos por aquela que pensava ser a minha mãe, (quando
minha mãe biológica faleceu não me contaram a realidade ao qual começava a
passar) cresci naquele ambiente tranquilo ate eu completar sete anos de idade
(idade suficiente para entrar no colégio interno) só ai soube quem eu era, meu
sobrenome meu passado e talvez o futuro que me aguardava. Nossa despedida foi
lagrimas, minha mãe adotiva não se conteve aos prantos e de joelhos perante
meus avos implorava para a minha permanência naquele local que vivia feliz. Em
vão foram seus esforços, a força fui para o carro e parti dali de onde jamais
tive coragem de voltar.
Meu começo no colégio interno foi
sofrido, não conseguia me adaptar a aquela estrutura e filosofia de vida,
horário para tudo e todos, não dirigia o olhar para nenhum superior.
Nesse sistema rígido ao extremo,
consegui levar a minha doce infância, a amarga pré-adolescência conviveu com
colegas, não era muito sociável, porem, não era o que se chamava de gelo total,
fria e calculista, pensava sim em sair daquela prisão de luxo ao qual me
encontrava.
Modismo, ídolos teens, paixonites
de adolescentes nunca figuravam a minha vida dentro daquilo que podia se chamar
de colégio. Possuíam-se amigos, amigos de ficarem horas sentadas no telefone
conversando sobre namoros, festas, e entre outros não figuravam no cenário frio
e gélido que me rodeava.
Notas sempre excelentes são
contrarias a minha realidade psicológica, me tornei uma garota fria, e pronta
para encarar a vida que me esperava do lado de fora dos muros deste colégio assustador.
Neste meio tempo perdi a minha
única ligação com o mundo externo, aquela que me deu um pouco de carinho,
consideração e amor partira sem ao menos despedir de mim, porem isso já não me
importava mais ate por que acho que nem me lembrava de como era o seu rosto
suas palavras doces e inocentes que reinaram em minha vida nos poucos anos aos
quais eu convivi com ela. Partira sem me dizer adeus, porem não sentiu tanto
por que meu coração simplesmente não sente o que e amor, carinho, afeição,
calor humano.
O tempo transcorreu, e os dias na
minha prisão acabaram formados, arrumei as minhas malas, tranquei o meu passado
nos muros e tentar uma nova vida fora dali, o motorista dos meus avos me
esperava no portão com o rosto fechado e severo ordenou que entrasse no carro e
partimos.
No caminho todo transcorreu em um
silencio medonho, não pude trocar duas palavras que ele a grosseria tomava
conta do seu ser, me colocando em posição de acuamento, continuei a ver a vista
da janela do carro e pude perceber que para onde seria minha morada nos anos
posteriores.
A minha chegada apesar de
silenciosa era esperada, pois meus avos me recepcionaram e enfim trocamos meias
palavras e os empregados me indicaram meu quarto e por lá fiquei meus dias
posteriores para um período de adaptação.
Refeições em sua maioria em
silencio profundo examinava cada movimento deles, porem, nada mudava, sempre em
movimentos ritmados e precisos, nenhum movimento em falso era permitido, tudo
era organizado e sincronizado.
Os dias transcorreram sempre os mesmos,
eu naquele castelo ao qual se parecia muito com o internato onde estava então à
adaptação não foi tão dolorosa assim, muros altos, vigilância 24 horas por dia,
e eu ali, solitária como sempre. Passava os meus dias e noites ali nessa prisão
de luxo ao qual estava e ao qual jamais sairia dela.
As únicas movimentações da casa,
era a troca de funcionários e alguns parentes que iriam me visitar algumas
vezes (a quem quero enganar, não foi tantos assim e ainda por cima foram para
ver a neta rejeitada pelos parentes e escondida como se fosse uma espécie de
aberração da natureza, apesar da minha saúde ser perfeita e não ter sequelas
nenhumas em meu corpo e mente).
Dias iguais, noites idem, nada
mudava a rotina dessa família ao qual drasticamente fui inserida sem ao menos
ser consultada, engraçado como são as pessoas, muitas meninas da minha idade
(não possuía nem os 19 anos e aparentava 25 para 26 anos) tanto que a
convivência no internato e naquela casa que sustentava um passado sombrio e
tenebroso na vida daqueles habitantes.
Eu acordei no mesmo horário e
refiz mais uma vez toda a minha rotina prescrita para aquele dia, ate que uma
das empregadas entrava em meu quarto com um bilhete ao qual possuía os
seguintes dizeres: “DESÇA O MAIS RAPIDO POSSIVEL PRECISAMOS CONVERSAR SOBRE SUA
ESTADIA E SEU FUTURO SENHOR E SRA. ANTUNES”.
Que engraçado nem como avo ou avó
eles assinavam, será que eu sou tão ruim assim, será que meu nascimento e tão
marcante e doloroso para eles que nem meu nome escreveu? Com essas duvidas desci
ate o escritório sem ao menos parar para comer algo (eles detestam atrasos).
Descendo algo me chama a atenção,
mesmo sem saber de quem se tratava quase não os reconheciam, meus avos, a moça
sorridente e com a alegria no olhar supôs que seria a minha mãe, e havia mais
uma pessoa na foto, uma garota que parecia ter a mesma idade que a minha, ou um
pouco mais velha que a mim. Porem a minha admiração pela garota da foto
tornou-se rápida, pois um criado havia me ordenado a ir o mais rápido possível
para o escritório por que meus adoráveis avos estavam a minha espera.
Chegando ao escritório (o ar
fúnebre da casa também refletiu também no cômodo) estão por lá meus avos
sentados em poltronas e um senhor tão idoso quanto meu avô e tão esquisito
quanto ele. Minha alegre avó recebeu-me da mesma forma que ambos, fria, calada,
e com um olhar fulminante por conta do meu atraso que se aquele mesmo olhar
tivesse balas, certamente me acertaria em cheio minha mente.
Aquele senhor tão simpático
quanto meu avô, era o doutor Assis, advogado de renome, cuida da parte
financeira da família, além de ser o fiel escudeiro e braço direito do meu avô
em sua empresa.
Ele estava ali especialmente para
me explicar como seria a minha função na empresa, já que a minha progenitora,
dona de mais da metade das ações, da empresa da não se encontrava presente para
passar o cargo da vice-presidência, para mim, mas devido a minha pouca idade,
era arriscado então, Dr. Assis, genialmente sugeriu que seu filho Guilherme,
assumiria temporariamente este cargo em um período de 2 a 4 anos, me entregaria
o cargo definitivamente.
Sem poder opinar, aceitei, e a
partir desta data em diante, iriam todos os dias juntamente com os meus avos
para a empresa, aprender tudo que me caberia. Enfim dadas as ordens expressas,
retornei ao meu aposento (que parecia mais uma prisão domiciliar) fiquei só com
os meus pensamentos, e me perguntando, como seriam os negócios desta família,
exportação, importação, transporte, será que o escritório e enorme, muitos
funcionários. Estava me sentindo diferente, meu ar sóbrio, havia desaparecido
por alguns instantes, não sabia como explicar, acho que pela primeira vez
sairia na rua, conheceria outras pessoas, além daquelas do orfanato, e os
funcionários da nova “moradia” em que me encontrava naquele momento.
Sentindo-me uma criança curiosa,
adormeci tentando decifrar o que há por trás daquela família sombria, fria e
calculista ao qual havia sido inserida sem ao menos ser questionada se queria
fazer parte dela.
Chegou o dia mais esperado pelos
meus avos, minha ida a empresa, mas apesar do meu receio quanto ao que iria
encontrar por lá, minha curiosidade em conhecer tudo, era ainda maior, e com
essa curiosidade que me acompanhou todo o meu caminho ate a empresa, que para a
minha surpresa, apesar da empresa não ser de renome, tinha seu lugar, acho que
estava um tanto empolgada devido à novidade, pena que todos os empregados não
tinham liberdade de me olhar no rosto e cumprimentar, (não sei o porquê, mas...)
assim foi a minha iniciação nesta empresa.
Chegando aonde seria meu posto de
trabalho, finalmente conheci o Guilherme, filho do Dr. Assis, o advogado de meu
avô, a nossa surpresa era tanta que não conseguíamos nos cumprimentar direito.
Foi um choque para ele pois sempre ouvia do pai que os Antunes não tinham
parentes, e quando seu pai me apresentou como neta do dono da empresa, coitado,
quase cai de susto na cadeira, enfim, quando recobrou do susto, se apresentou e
explicou todo o processo e do que iria fazer nos próximos dois anos (pena que
não consegui cumprir esse período, iria gostar de conhece-lo ainda mais, mas
enfim, fiz escolhas aos quais me arrependo amargamente e não me orgulho de
nenhuma principalmente desta).
Iniciei minha experiência profissional, tenho que confessar
tive um ótimo professor, paciente, prestativo, educado, enfim, qualidades que
jamais encontrei em alguém, principalmente do meu convívio social, (alias que
não era tão vasto assim para haver qualquer comparação).
Dias passam
e cada dia mais aprende uma coisa nova, pra mim aquele emprego esta sendo uma
aventura, só com a sensação de sair de casa pra mim já é um alivio imenso,
seria como eu tivesse tirando um peso, só de sentir o vento no rosto, cabelos
voando, paisagens diferentes aos quais estava acostumada a ver, pra mim era uma
novidade.
Estávamos trabalhando há uns seis
meses, quando surgiu o convite para viajar com ele para esse trabalho, porem,
havia um impasse, nunca havia viajado, ainda mais sozinha, e com um estranho,
(pensei comigo que meus avos iriam se opuser, tiver ciúmes) engano meu, não só
concordaram como nos auxiliaram com toda a papelada para a minha ida com o meu
“chefe”.
O dia mais esperado enfim chegou
algo em meu intimo dizia para desistir, porem, não podia voltar a traz, de
malas prontas, desci as escadas para duas semanas fora daquele mausoléu, ao pé
da escada como um perfeito cavalheiro, Guilherme já me esperava e com uma
ansiedade fora do normal, felizmente ou não, meus avos não se encontravam para
as despedidas esperadas, meu avô partiu para o escritório já que estava sem o
seu vice-presidente, minha avó, estranhamente havia sumido naquela manha.
Sem olhar para traz caminhei,
seguindo aquele que seria meu guia nas próximas semanas longe daquele lugar
morto, a viagem de carro ate o aeroporto por incrível que pareça, foi tranquilo,
leve e sereno, ele tentou puxar um pouco de conversa comigo, porem não estava
muito receptiva a esses papos de amigos, (acho que não estava acostumada com
carinhos e amenidades) o caminho inteiro tentava entender o que se passava em
mim, tava difícil de decifrar o que ocorria dentro de mim, sei lá algo
diferente vibrava quando estava perto do meu “chefe”, realmente não entendia,
jamais senti algo por alguém tão forte e tão intenso igual ao que senti por ele
(esse foi o meu erro).
Guilherme como um pajem fez todos
os parâmetros e me explicou tudo que estava acontecendo naquela que seria à
mudança da minha vida. Chegando ao nosso destino, meus olhos encheram de
lagrimas de felicidade e emoção, nunca havia estado em um lugar tao belo e tao
cheio de vida, e respirando aquele ar, Guilherme me pega pelo ombro e me conduz
ate o carro e nos leva ate o hotel onde nos abriga pelas próximas duas semanas.
Como era de se esperar, não houve
nenhuma ligação de meus entes queridos, jamais houve interesse deles em saber
meu estado, o colégio era pago para ter essas preocupações comigo, enfim, eles
não eram incomodados com essas futilidades que envolvem a vida de alguém. Portanto
esperar uma simples ligação deles a essa altura da minha vida, e alimentar
esperanças aos quais não tenho.
Feito os registros, subimos para
os quartos, e com uma recomendação para aquele dia, nada de ficar trancado no
quarto pensando no vazio, a convite daquele que imaginava ser meu amigo, sai do
quarto e fui para o saguão do hotel a sua espera. Quando ele desceu nunca tinha
visto alguém tão bonito e imponente, seu porte físico era de dar inveja a
qualquer rapaz da sua idade. Vendo-me abriu um largo sorriso repousou sua mão
em meu ombro, saímos, fomos à praia.
La eu pude ver mais de perto o
seu rosto, queimado de sol, marcas de expressão no rosto escondia a sua pouca
idade (já que ele possuía 33 anos de idade) questionava-me sobre meu passado e
o que queria ser no meu futuro.
Sem graça, respondia suas
perguntas com uma tristeza enorme em meu olhar que ele havia percebido, então
tratou de mudar de assunto, e me convidou ir para o mar sentir a agua nos meus
pés, como uma criança que recebe um brinquedo novo, foi primeiro para a agua, e
eu me sentei, na areia da praia e passei a observar, seus movimentos e suas
brincadeiras com as ondas, rindo de suas brincadeiras, me arrisquei a entrar, e
percebendo como aquela sensação era tão gostosa e refrescante que esqueci que
não sabia nadar acabei mergulhando no mar. Quase me afoguei, dando um belo
susto naquele que seria meu herói a partir daquele momento (em todos os
sentidos).
Passado o susto voltamos para o
hotel e não consegui sair de lá ate o dia que iniciara o congresso, (foram dois
dias depois da nossa chegada) não tive coragem de encara-lo depois do acidente,
e acho que ele também não queria tocar naquele assunto um tanto complexo, nunca
soube também se meus avós ficaram sabendo desse episodio lamentável. Ate por
que eles jamais ligariam para saber como esta o meu estado, se cheguei bem, se
o Guilherme me tratava bem ou se ele havia tentado algo mais atrevido.
Infelizmente eu era mais uma garota sozinha neste mundo (me sinto como uma órfã
de parentes vivos).
Iniciado o congresso, prestava a
atenção em cada movimento seu como palestrante e como expectador. Como um
comandante, ele expunha suas ideias, articulava como um jogador de xadrez
profissional, e os participantes o observavam como alunos interessados em uma
aula, anotavam tudo que ele propunha todos inclusive eu estavam ali para
aprender com ele. (apesar da pouca idade, sua experiência profissional era
vasta).
Terminada sua apresentação,
questionei sobre todas as palavras ditas naquela apresentação ele confessou
duas coisas que jamais iria ouvir na minha vida inteira, a primeira foi que seu
pai e meu avô eram grandes incentivadores da sua carreira na área de
administração, e que a segunda minha avó ensinou uma frase que o carregava para
a vida inteira: TUDO QUE VOCE FOR FAZER MESMO QUE PEQUENA FAÇA COM AMOR,
CARINHO E DEDICAÇAO COMO VOCE FARIA PARA ALGO GRANDIOSO.
E me disse também que a ideia da
minha ida para o congresso com ele foi à do minha avó por que já havia ficado
mais de 10 anos presa em um colégio, ver pessoas novas faria muito bem para a
minha mente. E o que mais me surpreendeu de que eles se preocupavam comigo, só
não podiam demonstrar por que, devido à imagem que ele havia construído na
empresa, não seria muito boa para os funcionários. Perderia a imagem de
controle e pulso firme, que ele tão bem adquiriu ao longo de mais de 30 anos no
mercado.
Tínhamos mais um dia de folga
antes de retornarmos para o meu mausoléu preferido (posteriormente adquirir um
apartamento, porem nunca foi usado, jamais soube explicar o porquê). Tentamos
retornar a praia fiquei sem coragem de voltar, pensei que meus impulsos não me
deteriam a nadar. Então combinamos em caminhar e apreciar o mar de longe, e
conversamos por mais de duas horas (minto somente ele falou, eu só o ouvia, já
que não tinha muito que contar) ele falou mais um pouco da rotina do trabalho,
dos amigos de faculdade, seus pais, das bagunças realizadas por ele e da
saudade que sentia em fazer isso. Arrepende de não ter aproveitado mais essa
fase por mais tempo.
Olhando para mim perguntou se eu
tinha amigos na escola onde vivi por anos, e vendo o meu silencio persistia,
desviou o assunto, não me lembro para qual, mas aquilo foi um alivio para mim.
E assim transcorre mais um dia
naquele paraíso ao qual jamais me esqueci, por mais louco que pareça eu vivi um
dos meus melhores momentos nessa cidade... (uma pena que acabou).
Voltando a minha realidade, já
estava acostumada com a rotina da empresa, a que para mim já não era tão
torturante assim, estava crescendo profissionalmente, meu chefe e os seus
superiores (seu pai e meu avô) haviam notado a diferença e a nossa
cumplicidade, éramos uma ótima dupla no campo dos negócios, com a sua
supervisão, conseguia contratos com empresas que outros levavam meses para
obterem uma simples conversa.
Porem algo de marcante estava
para entrar na minha e vida e mudar radicalmente todo o meu pensamento...
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