ATRAÇÃO FATAL... UM ESTRANHO NO MEU NINHO”
Seria a festa da minha vida. Em 19 anos de vida, vinda de uma família conservadora, aquela era primeira vez que meus pais assentiam aos insistentes convites de Miss Hayley .
Famosa por suas grandes festas, ela daria um baile em sua casa de campo para celebrar a primavera. Vários peregrinos de requinte estariam presentes. Haveria música e comida do melhor tipo.
Eu me arrumava depressa e com ansiedade, pois o trem partiria as 11h. E , é claro, meu irmão me acompanharia a este evento. Essa foi a condição para que me fosse concedida permissão para a tal viagem.
Chegamos ao amanhecer e o cenário era sublime. o pôr-do-sol ofuscava meus olhos. Estávamos diante de um vale cercado de montanhas e muitas flores até chegar a casa de campo da Miss Hayley.
Ela logo foi nos receber apesar do orvalho da manhã que banhava seu jardim. Ela estava a nossa espera. Nos banqueteamos com um belo café da manhã, depois do qual fomos nos acomodar em nossos aposentos que já estavam devidamente preparados para nós.
Após isso, fomos conhecer a propriedade e andar a cavalo . O cenário era paradisíaco, colinas verdejantes entrecortavam nossa trilha e o sol aquecia amorosamente nosso primeiro dia de primavera.
Ao meio dia, pontualmente nos reunimos em sua grande mesa comprida estilo italiano para o que se poderia chamar de super banquete. Muita carne e comidas típicas regadas a um bom vinho, assunto o qual Miss Hayley era especialista, predominaram durante todo aquele animado burburinho de pessoas comendo
- Comam meus queridos , quero todos vocês animados e refeitos para a grande festa dessa noite.
Assim terminada nossa refeição, Miss Hayley anunciou:
- Hora da sesta!
E todos fomos para os nossos respectivos aposentos, descansar durante a tarde.
As 5h , todos a postos para o chá da tarde. Chá inglês com torradas e geléias diversas entretiam o animado bate papo , onde o assunto da vez era o baile de logo mais. Mulheres falavam sobre seus vestidos, os homens bem, os homens, sobre o tempo, a bolsa de valores e a safra do ano.
Eu mal sabia o que aquela noite me reservava.
Exatamente ao pôr-do-sol , todos se recolheram para se aprontar , pois o baile aconteceria as 9h ..
Pontualmente nesse horário, eu desço as escadas devidamente de braços dados com meu irmão e para minha satisfação, eu estava a altura da ocasião. Cabelos em coque, com uma presilha dourada cheia de brilhantes, com alguns cachos soltos no ombro. Meu vestido era preto tomara-que-caia, longo cobrindo os pés, cheio de babados bordados em grippie. O corpete me sufocava e me deixava como uma boneca. Brincos compridos e cachos pega-rapaz emolduravam meu rosto, branco pálido, agora rosado pelo rouge, porém, escondido pela máscara prateada.
Depois das boas vindas de praxe da anfitriã da festa , todos os convidados mascarados foram dançar. Um estranho me cerca e repetidamente me tira para dançar. Só de puxar na minha cintura percebi a sua firmeza de gestos e personalidade. Seu cheiro exalava desejo, um perfume deliciosamente masculino. Nossos olhares se encontraram durante a dança e tinha um brilho mais ofuscante do que mil estrelas. Acanhada, eu baixo o olhar , mas ele segura meu queixo. Estou sem saída. Mais uma vez ele me conduz numa pirueta dum passo de dança e quase caio, mas ele me segura antes mesmo que eu tropeçasse.
-perdão,cavalheiro, pisei o seu pé?
- madame, a senhorita está mais encantadora ainda desse ângulo, não há com o que se preocupar.
A voz dele soava como a mais linda música, quase o canto da Iara, sabe?
Em meio ao som, que estava alto, e da multidão de convidados que quase não deixavam espaço livre no salão da casa grande, ninguém percebia o que estava acontecendo.
De repente ele disse:
- por favor, não acha que aqui está muito quente?
- sim, muito! Realmente está – dizia eu já em brasa
- Não me leve a mal, mas não gostaria de uma volta no jardim?
- as pessoas não irão perceber?
- vá na frente que irei pelos fundos
- está certo disso, senhor?
- sim
E em 10 min, saio pelo jardim da casa grande, e a brisa fresca alivia o calor humano do ambiente onde estava, trazendo grande alívio. Entretida pela sensação maravilhosa do vento em meu rosto, alguém interrompe:
- Venha comigo- a sonora e harmoniosa voz me puxou pela mão e me carregou para umas árvores que ficavam na penumbra, fundo do castelo da Miss Hayley.
- Deixe-me ver seu rosto
- você primeiro
Ambos tiramos as máscaras ao mesmo tempo, e nossos olhos se encontraram e se fuzilaram na escuridão iluminada pela linda lua cheia que a tudo clareava. Pude perceber seus cabelos pretos, seu olhar penetrante, seus lábios carnudos e sua imponência de gente da realeza. Ele era mais alto do que parecia antes , agora mais próximo do meu corpo, e também mais forte, mas não parecia alguém dado a praticar esportes.
- não posso lhe dizer quem sou nem de onde venho, apenas lhe assegurar a noite mais inesquecível da sua vida.
- senhor, nunca o vi antes
Segurando meu queixo , ele diz:
- nunca senti tanta vontade de beijar os lábios de alguém como os seus. Isso basta. É injusto não matarmos esse desejo
E me puxando quase violentamente contra si, me beijou com toda a sede que o amor pode provocar. Mordia meu lábio inferior me levando as alturas. Me beijou meu pescoço delicadamente, provocando ondas de arrepio de calor nunca sentidas. Nossos corpos colados como um , quer dizer, eu pendurada na ponta dos pés, ardiam em febre. Mas ele não se continha e beijava meu colo até a altura do corpete, rente ao meu seio, bem entre eles. Entre gemidos não pronunciados, perdemos a noção do tempo e quase sem respirar direito ele diz :
- não quero voltar, mas o pessoal vai vir a nossa procura, então.
- é melhor mesmo
- vá pela porta da frente, e se alguém perguntar, diga que você tem claustrofobia e precisava de um ar fresco.
-certo , cavalheiro Mr. , hum... qual o seu nome mesmo?
- não importa! Vamos!
E rapidamente se apressou em direção ao fundo do castelo.
Eu , ainda meio suada, tentei refazer os cachos que haviam se despenteado, mas pouco havia a fazer. O suor enxuguei num lencinho que sempre carregava comigo aonde fosse. E entrei dentro do salão como se nada houvesse acontecido, o garçom passou com taças de champanhe gelada. Tomei duas em questão de segundos.
- Algo errado irmãzinha? Não está gostando da sua primeira festa? – meu irmão interrompeu meus pensamentos. Ele sempre estragava meus melhores momentos
- não, não, está tudo perfeito sim!
- então ta. Vou dançar um pouco, afinal, o que não falta aqui são belas damas! – e meu irmão saiu todo saltitante .
Eu ainda refazia meu ritmo respiratório , a medida que meu coração ia desacelerando, apesar dos batimentos que teimavam em desembestar a bater feito uma orquestra de tambores.
Miss Hayley se aproxima:
- então querida, soube que esse é o seu primeiro baile , espero que esteja gostando.
- muito, senhora, não sei como lhe agradecer o seu generoso convite.
-ora querida, o que é isso? Imagine! Virão muitos e muitos outros
Após ter tempo para me refazer, ao longe o cavalheiro mascarado acenava.
E , obedecendo aos passos da dança coletiva , me aproximo dele com uma reverência, ao que ele beija minha mão e me tira para a próxima valsa.
Dançamos bastante , havia musica lenta, e vários ritmos. No fim de tudo, com meu irmão e as sobrinhas de Miss Hayley me chamandoo tempo todo, acabei não me despedindo do cavalheiro. Só sobrou em minha mão um bilhete suado que dizia “ A NOITE AINDA NÃO ACABOU”
Fui hospedada num quarto , o ultimo do térreo do castelo. Ao entrar , fui até a penteadeira tirar os brincos e lá fiquei sentada no banquinho sem sono pensando no acontecido.
Foi quando ouvi um leve barulho na janela.
corri pra ver o que era , e lá estava ele com uma pequena pedrinha na mão. Abri a janela apressadamente:
- o que você quer aqui?
- Você
- entra logo ! podem te ver!
- parece que a noite não vai passar se eu não tiver você! você quer ser culpada pelo dia não amanhecer?
- eu não
- então cala a boca e me beija
- o senhor é que manda.
E ao me aproximar, tomou-me numa fúria com seus beijos sedentos de amor. tentou rasgar meu vestido , mas como ele não abria por causa da fileira de botões nas costas , ele desabotoou um a um e no lugar de cada um plantava beijos nas minhas costas. E o desejo ia aumentando até não mais conter. O calor dos seus lábios passando pelas minhas costas combinava com meu corpo em calafrios.
Nos jogamos nos lençóis macios, eu só de roupa de baixo e ele ainda vestido. O que não durou muito . As roupas se espalharam pelo chão como se tivessem voado. E com seu corpo sobre o meu, olhos nos olhos ele disse:
- uma noite pra você recordar o resto da sua vida, Milady
- sim Millord, com certeza não esquecerei
- Você vai precisar desse lençol Agarre e coloque ele na boca! - avisou ele, o cavalheiro sem nome.
Daí, com a língua foi explorando todas as partes do meu corpo (eu disse todas) . Sofregamente, mordi o lençol para não anunciar aquele prazer indescritível que sentia. Por pouco, o lençol não dá conta de abafar tudo que não podia ser sabido por todas as pessoas naquela casa
Meu corpo se tornou seu experimento, me possuiu sem chance de defesa. Nem eu quis me defender. Apesar da pouca idade e dos namoros de aperto de mão que tive, eu sabia que algo bom ali estava acontecendo.
Foi quando ele me possuiu realmente , e aí foi caminho sem volta, Senti-lo dentro de mim, onde ninguém esteve antes , foi o maior prazer que já tive na vida, senão o último. Gentil, ele parecia conhecer meu corpo mesmo antes de eu nascer, até mais do que eu mesma, porque seu ritmo era perfeitamente harmonioso com o meu, como se soubesse o que me dava prazer, e como eu gostava das caricias. Pobre lençol, todo mordido , suado e babado, graças a Deus não tinha boca pra contar a ninguém o acontecido. Num estremecimento simultâneo, nós dois ficamos inertes na cama , catatônicos e sem reação.
Fiquei deitada em seu peito até nossa respiração ir voltando ao normal e nossos corpos se acalmarem.
Depois , me virei de frente para ele, e fiquei a admirá-lo. Como podia ser tão bonito assim dormindo? E assim , olhando para ele , também adormeci.
Assustei as 11h com batidas na porta. Acordei a procurar o ser misterioso da noite passada que estivera ali comigo, mas seu lugar na cama estava vazio e o lençol amassado.
Um bilhete , havia apenas um bilhete que dizia “ VOU LEMBRAR ETERNAMENTE DESSA NOITE ... com amor Millord”
Foi o que restou dessa inesquecível noite de amor.
Nada mais soube dele, sequer o nome. Mas até hoje guardo essa noite em minha memória e meu coração.
ATRAÇÃO FATAL... UM ESTRANHO NO MEU NINHO”
Seria a festa da minha vida. Em 19 anos de vida, vinda de uma família conservadora, aquela era primeira vez que meus pais assentiam aos insistentes convites de Miss Hayley .
Famosa por suas grandes festas, ela daria um baile em sua casa de campo para celebrar a primavera. Vários peregrinos de requinte estariam presentes. Haveria música e comida do melhor tipo.
Eu me arrumava depressa e com ansiedade, pois o trem partiria as 11h. E , é claro, meu irmão me acompanharia a este evento. Essa foi a condição para que me fosse concedida permissão para a tal viagem.
Chegamos ao amanhecer e o cenário era sublime. o pôr-do-sol ofuscava meus olhos. Estávamos diante de um vale cercado de montanhas e muitas flores até chegar a casa de campo da Miss Hayley.
Ela logo foi nos receber apesar do orvalho da manhã que banhava seu jardim. Ela estava a nossa espera. Nos banqueteamos com um belo café da manhã, depois do qual fomos nos acomodar em nossos aposentos que já estavam devidamente preparados para nós.
Após isso, fomos conhecer a propriedade e andar a cavalo . O cenário era paradisíaco, colinas verdejantes entrecortavam nossa trilha e o sol aquecia amorosamente nosso primeiro dia de primavera.
Ao meio dia, pontualmente nos reunimos em sua grande mesa comprida estilo italiano para o que se poderia chamar de super banquete. Muita carne e comidas típicas regadas a um bom vinho, assunto o qual Miss Hayley era especialista, predominaram durante todo aquele animado burburinho de pessoas comendo
- Comam meus queridos , quero todos vocês animados e refeitos para a grande festa dessa noite.
Assim terminada nossa refeição, Miss Hayley anunciou:
- Hora da sesta!
E todos fomos para os nossos respectivos aposentos, descansar durante a tarde.
As 5h , todos a postos para o chá da tarde. Chá inglês com torradas e geléias diversas entretiam o animado bate papo , onde o assunto da vez era o baile de logo mais. Mulheres falavam sobre seus vestidos, os homens bem, os homens, sobre o tempo, a bolsa de valores e a safra do ano.
Eu mal sabia o que aquela noite me reservava.
Exatamente ao pôr-do-sol , todos se recolheram para se aprontar , pois o baile aconteceria as 9h ..
Pontualmente nesse horário, eu desço as escadas devidamente de braços dados com meu irmão e para minha satisfação, eu estava a altura da ocasião. Cabelos em coque, com uma presilha dourada cheia de brilhantes, com alguns cachos soltos no ombro. Meu vestido era preto tomara-que-caia, longo cobrindo os pés, cheio de babados bordados em grippie. O corpete me sufocava e me deixava como uma boneca. Brincos compridos e cachos pega-rapaz emolduravam meu rosto, branco pálido, agora rosado pelo rouge, porém, escondido pela máscara prateada.
Depois das boas vindas de praxe da anfitriã da festa , todos os convidados mascarados foram dançar. Um estranho me cerca e repetidamente me tira para dançar. Só de puxar na minha cintura percebi a sua firmeza de gestos e personalidade. Seu cheiro exalava desejo, um perfume deliciosamente masculino. Nossos olhares se encontraram durante a dança e tinha um brilho mais ofuscante do que mil estrelas. Acanhada, eu baixo o olhar , mas ele segura meu queixo. Estou sem saída. Mais uma vez ele me conduz numa pirueta dum passo de dança e quase caio, mas ele me segura antes mesmo que eu tropeçasse.
-perdão,cavalheiro, pisei o seu pé?
- madame, a senhorita está mais encantadora ainda desse ângulo, não há com o que se preocupar.
A voz dele soava como a mais linda música, quase o canto da Iara, sabe?
Em meio ao som, que estava alto, e da multidão de convidados que quase não deixavam espaço livre no salão da casa grande, ninguém percebia o que estava acontecendo.
De repente ele disse:
- por favor, não acha que aqui está muito quente?
- sim, muito! Realmente está – dizia eu já em brasa
- Não me leve a mal, mas não gostaria de uma volta no jardim?
- as pessoas não irão perceber?
- vá na frente que irei pelos fundos
- está certo disso, senhor?
- sim
E em 10 min, saio pelo jardim da casa grande, e a brisa fresca alivia o calor humano do ambiente onde estava, trazendo grande alívio. Entretida pela sensação maravilhosa do vento em meu rosto, alguém interrompe:
- Venha comigo- a sonora e harmoniosa voz me puxou pela mão e me carregou para umas árvores que ficavam na penumbra, fundo do castelo da Miss Hayley.
- Deixe-me ver seu rosto
- você primeiro
Ambos tiramos as máscaras ao mesmo tempo, e nossos olhos se encontraram e se fuzilaram na escuridão iluminada pela linda lua cheia que a tudo clareava. Pude perceber seus cabelos pretos, seu olhar penetrante, seus lábios carnudos e sua imponência de gente da realeza. Ele era mais alto do que parecia antes , agora mais próximo do meu corpo, e também mais forte, mas não parecia alguém dado a praticar esportes.
- não posso lhe dizer quem sou nem de onde venho, apenas lhe assegurar a noite mais inesquecível da sua vida.
- senhor, nunca o vi antes
Segurando meu queixo , ele diz:
- nunca senti tanta vontade de beijar os lábios de alguém como os seus. Isso basta. É injusto não matarmos esse desejo
E me puxando quase violentamente contra si, me beijou com toda a sede que o amor pode provocar. Mordia meu lábio inferior me levando as alturas. Me beijou meu pescoço delicadamente, provocando ondas de arrepio de calor nunca sentidas. Nossos corpos colados como um , quer dizer, eu pendurada na ponta dos pés, ardiam em febre. Mas ele não se continha e beijava meu colo até a altura do corpete, rente ao meu seio, bem entre eles. Entre gemidos não pronunciados, perdemos a noção do tempo e quase sem respirar direito ele diz :
- não quero voltar, mas o pessoal vai vir a nossa procura, então.
- é melhor mesmo
- vá pela porta da frente, e se alguém perguntar, diga que você tem claustrofobia e precisava de um ar fresco.
-certo , cavalheiro Mr. , hum... qual o seu nome mesmo?
- não importa! Vamos!
E rapidamente se apressou em direção ao fundo do castelo.
Eu , ainda meio suada, tentei refazer os cachos que haviam se despenteado, mas pouco havia a fazer. O suor enxuguei num lencinho que sempre carregava comigo aonde fosse. E entrei dentro do salão como se nada houvesse acontecido, o garçom passou com taças de champanhe gelada. Tomei duas em questão de segundos.
- Algo errado irmãzinha? Não está gostando da sua primeira festa? – meu irmão interrompeu meus pensamentos. Ele sempre estragava meus melhores momentos
- não, não, está tudo perfeito sim!
- então ta. Vou dançar um pouco, afinal, o que não falta aqui são belas damas! – e meu irmão saiu todo saltitante .
Eu ainda refazia meu ritmo respiratório , a medida que meu coração ia desacelerando, apesar dos batimentos que teimavam em desembestar a bater feito uma orquestra de tambores.
Miss Hayley se aproxima:
- então querida, soube que esse é o seu primeiro baile , espero que esteja gostando.
- muito, senhora, não sei como lhe agradecer o seu generoso convite.
-ora querida, o que é isso? Imagine! Virão muitos e muitos outros
Após ter tempo para me refazer, ao longe o cavalheiro mascarado acenava.
E , obedecendo aos passos da dança coletiva , me aproximo dele com uma reverência, ao que ele beija minha mão e me tira para a próxima valsa.
Dançamos bastante , havia musica lenta, e vários ritmos. No fim de tudo, com meu irmão e as sobrinhas de Miss Hayley me chamandoo tempo todo, acabei não me despedindo do cavalheiro. Só sobrou em minha mão um bilhete suado que dizia “ A NOITE AINDA NÃO ACABOU”
Fui hospedada num quarto , o ultimo do térreo do castelo. Ao entrar , fui até a penteadeira tirar os brincos e lá fiquei sentada no banquinho sem sono pensando no acontecido.
Foi quando ouvi um leve barulho na janela.
corri pra ver o que era , e lá estava ele com uma pequena pedrinha na mão. Abri a janela apressadamente:
- o que você quer aqui?
- Você
- entra logo ! podem te ver!
- parece que a noite não vai passar se eu não tiver você! você quer ser culpada pelo dia não amanhecer?
- eu não
- então cala a boca e me beija
- o senhor é que manda.
E ao me aproximar, tomou-me numa fúria com seus beijos sedentos de amor. tentou rasgar meu vestido , mas como ele não abria por causa da fileira de botões nas costas , ele desabotoou um a um e no lugar de cada um plantava beijos nas minhas costas. E o desejo ia aumentando até não mais conter. O calor dos seus lábios passando pelas minhas costas combinava com meu corpo em calafrios.
Nos jogamos nos lençóis macios, eu só de roupa de baixo e ele ainda vestido. O que não durou muito . As roupas se espalharam pelo chão como se tivessem voado. E com seu corpo sobre o meu, olhos nos olhos ele disse:
- uma noite pra você recordar o resto da sua vida, Milady
- sim Millord, com certeza não esquecerei
- Você vai precisar desse lençol Agarre e coloque ele na boca! - avisou ele, o cavalheiro sem nome.
Daí, com a língua foi explorando todas as partes do meu corpo (eu disse todas) . Sofregamente, mordi o lençol para não anunciar aquele prazer indescritível que sentia. Por pouco, o lençol não dá conta de abafar tudo que não podia ser sabido por todas as pessoas naquela casa
Meu corpo se tornou seu experimento, me possuiu sem chance de defesa. Nem eu quis me defender. Apesar da pouca idade e dos namoros de aperto de mão que tive, eu sabia que algo bom ali estava acontecendo.
Foi quando ele me possuiu realmente , e aí foi caminho sem volta, Senti-lo dentro de mim, onde ninguém esteve antes , foi o maior prazer que já tive na vida, senão o último. Gentil, ele parecia conhecer meu corpo mesmo antes de eu nascer, até mais do que eu mesma, porque seu ritmo era perfeitamente harmonioso com o meu, como se soubesse o que me dava prazer, e como eu gostava das caricias. Pobre lençol, todo mordido , suado e babado, graças a Deus não tinha boca pra contar a ninguém o acontecido. Num estremecimento simultâneo, nós dois ficamos inertes na cama , catatônicos e sem reação.
Fiquei deitada em seu peito até nossa respiração ir voltando ao normal e nossos corpos se acalmarem.
Depois , me virei de frente para ele, e fiquei a admirá-lo. Como podia ser tão bonito assim dormindo? E assim , olhando para ele , também adormeci.
Assustei as 11h com batidas na porta. Acordei a procurar o ser misterioso da noite passada que estivera ali comigo, mas seu lugar na cama estava vazio e o lençol amassado.
Um bilhete , havia apenas um bilhete que dizia “ VOU LEMBRAR ETERNAMENTE DESSA NOITE ... com amor Millord”
Foi o que restou dessa inesquecível noite de amor.
Nada mais soube dele, sequer o nome. Mas até hoje guardo essa noite em minha memória e meu coração.
ATRAÇÃO FATAL... UM ESTRANHO NO MEU NINHO”
Seria a festa da minha vida. Em 19 anos de vida, vinda de uma família conservadora, aquela era primeira vez que meus pais assentiam aos insistentes convites de Miss Hayley .
Famosa por suas grandes festas, ela daria um baile em sua casa de campo para celebrar a primavera. Vários peregrinos de requinte estariam presentes. Haveria música e comida do melhor tipo.
Eu me arrumava depressa e com ansiedade, pois o trem partiria as 11h. E , é claro, meu irmão me acompanharia a este evento. Essa foi a condição para que me fosse concedida permissão para a tal viagem.
Chegamos ao amanhecer e o cenário era sublime. o pôr-do-sol ofuscava meus olhos. Estávamos diante de um vale cercado de montanhas e muitas flores até chegar a casa de campo da Miss Hayley.
Ela logo foi nos receber apesar do orvalho da manhã que banhava seu jardim. Ela estava a nossa espera. Nos banqueteamos com um belo café da manhã, depois do qual fomos nos acomodar em nossos aposentos que já estavam devidamente preparados para nós.
Após isso, fomos conhecer a propriedade e andar a cavalo . O cenário era paradisíaco, colinas verdejantes entrecortavam nossa trilha e o sol aquecia amorosamente nosso primeiro dia de primavera.
Ao meio dia, pontualmente nos reunimos em sua grande mesa comprida estilo italiano para o que se poderia chamar de super banquete. Muita carne e comidas típicas regadas a um bom vinho, assunto o qual Miss Hayley era especialista, predominaram durante todo aquele animado burburinho de pessoas comendo
- Comam meus queridos , quero todos vocês animados e refeitos para a grande festa dessa noite.
Assim terminada nossa refeição, Miss Hayley anunciou:
- Hora da sesta!
E todos fomos para os nossos respectivos aposentos, descansar durante a tarde.
As 5h , todos a postos para o chá da tarde. Chá inglês com torradas e geléias diversas entretiam o animado bate papo , onde o assunto da vez era o baile de logo mais. Mulheres falavam sobre seus vestidos, os homens bem, os homens, sobre o tempo, a bolsa de valores e a safra do ano.
Eu mal sabia o que aquela noite me reservava.
Exatamente ao pôr-do-sol , todos se recolheram para se aprontar , pois o baile aconteceria as 9h ..
Pontualmente nesse horário, eu desço as escadas devidamente de braços dados com meu irmão e para minha satisfação, eu estava a altura da ocasião. Cabelos em coque, com uma presilha dourada cheia de brilhantes, com alguns cachos soltos no ombro. Meu vestido era preto tomara-que-caia, longo cobrindo os pés, cheio de babados bordados em grippie. O corpete me sufocava e me deixava como uma boneca. Brincos compridos e cachos pega-rapaz emolduravam meu rosto, branco pálido, agora rosado pelo rouge, porém, escondido pela máscara prateada.
Depois das boas vindas de praxe da anfitriã da festa , todos os convidados mascarados foram dançar. Um estranho me cerca e repetidamente me tira para dançar. Só de puxar na minha cintura percebi a sua firmeza de gestos e personalidade. Seu cheiro exalava desejo, um perfume deliciosamente masculino. Nossos olhares se encontraram durante a dança e tinha um brilho mais ofuscante do que mil estrelas. Acanhada, eu baixo o olhar , mas ele segura meu queixo. Estou sem saída. Mais uma vez ele me conduz numa pirueta dum passo de dança e quase caio, mas ele me segura antes mesmo que eu tropeçasse.
-perdão,cavalheiro, pisei o seu pé?
- madame, a senhorita está mais encantadora ainda desse ângulo, não há com o que se preocupar.
A voz dele soava como a mais linda música, quase o canto da Iara, sabe?
Em meio ao som, que estava alto, e da multidão de convidados que quase não deixavam espaço livre no salão da casa grande, ninguém percebia o que estava acontecendo.
De repente ele disse:
- por favor, não acha que aqui está muito quente?
- sim, muito! Realmente está – dizia eu já em brasa
- Não me leve a mal, mas não gostaria de uma volta no jardim?
- as pessoas não irão perceber?
- vá na frente que irei pelos fundos
- está certo disso, senhor?
- sim
E em 10 min, saio pelo jardim da casa grande, e a brisa fresca alivia o calor humano do ambiente onde estava, trazendo grande alívio. Entretida pela sensação maravilhosa do vento em meu rosto, alguém interrompe:
- Venha comigo- a sonora e harmoniosa voz me puxou pela mão e me carregou para umas árvores que ficavam na penumbra, fundo do castelo da Miss Hayley.
- Deixe-me ver seu rosto
- você primeiro
Ambos tiramos as máscaras ao mesmo tempo, e nossos olhos se encontraram e se fuzilaram na escuridão iluminada pela linda lua cheia que a tudo clareava. Pude perceber seus cabelos pretos, seu olhar penetrante, seus lábios carnudos e sua imponência de gente da realeza. Ele era mais alto do que parecia antes , agora mais próximo do meu corpo, e também mais forte, mas não parecia alguém dado a praticar esportes.
- não posso lhe dizer quem sou nem de onde venho, apenas lhe assegurar a noite mais inesquecível da sua vida.
- senhor, nunca o vi antes
Segurando meu queixo , ele diz:
- nunca senti tanta vontade de beijar os lábios de alguém como os seus. Isso basta. É injusto não matarmos esse desejo
E me puxando quase violentamente contra si, me beijou com toda a sede que o amor pode provocar. Mordia meu lábio inferior me levando as alturas. Me beijou meu pescoço delicadamente, provocando ondas de arrepio de calor nunca sentidas. Nossos corpos colados como um , quer dizer, eu pendurada na ponta dos pés, ardiam em febre. Mas ele não se continha e beijava meu colo até a altura do corpete, rente ao meu seio, bem entre eles. Entre gemidos não pronunciados, perdemos a noção do tempo e quase sem respirar direito ele diz :
- não quero voltar, mas o pessoal vai vir a nossa procura, então.
- é melhor mesmo
- vá pela porta da frente, e se alguém perguntar, diga que você tem claustrofobia e precisava de um ar fresco.
-certo , cavalheiro Mr. , hum... qual o seu nome mesmo?
- não importa! Vamos!
E rapidamente se apressou em direção ao fundo do castelo.
Eu , ainda meio suada, tentei refazer os cachos que haviam se despenteado, mas pouco havia a fazer. O suor enxuguei num lencinho que sempre carregava comigo aonde fosse. E entrei dentro do salão como se nada houvesse acontecido, o garçom passou com taças de champanhe gelada. Tomei duas em questão de segundos.
- Algo errado irmãzinha? Não está gostando da sua primeira festa? – meu irmão interrompeu meus pensamentos. Ele sempre estragava meus melhores momentos
- não, não, está tudo perfeito sim!
- então ta. Vou dançar um pouco, afinal, o que não falta aqui são belas damas! – e meu irmão saiu todo saltitante .
Eu ainda refazia meu ritmo respiratório , a medida que meu coração ia desacelerando, apesar dos batimentos que teimavam em desembestar a bater feito uma orquestra de tambores.
Miss Hayley se aproxima:
- então querida, soube que esse é o seu primeiro baile , espero que esteja gostando.
- muito, senhora, não sei como lhe agradecer o seu generoso convite.
-ora querida, o que é isso? Imagine! Virão muitos e muitos outros
Após ter tempo para me refazer, ao longe o cavalheiro mascarado acenava.
E , obedecendo aos passos da dança coletiva , me aproximo dele com uma reverência, ao que ele beija minha mão e me tira para a próxima valsa.
Dançamos bastante , havia musica lenta, e vários ritmos. No fim de tudo, com meu irmão e as sobrinhas de Miss Hayley me chamandoo tempo todo, acabei não me despedindo do cavalheiro. Só sobrou em minha mão um bilhete suado que dizia “ A NOITE AINDA NÃO ACABOU”
Fui hospedada num quarto , o ultimo do térreo do castelo. Ao entrar , fui até a penteadeira tirar os brincos e lá fiquei sentada no banquinho sem sono pensando no acontecido.
Foi quando ouvi um leve barulho na janela.
corri pra ver o que era , e lá estava ele com uma pequena pedrinha na mão. Abri a janela apressadamente:
- o que você quer aqui?
- Você
- entra logo ! podem te ver!
- parece que a noite não vai passar se eu não tiver você! você quer ser culpada pelo dia não amanhecer?
- eu não
- então cala a boca e me beija
- o senhor é que manda.
E ao me aproximar, tomou-me numa fúria com seus beijos sedentos de amor. tentou rasgar meu vestido , mas como ele não abria por causa da fileira de botões nas costas , ele desabotoou um a um e no lugar de cada um plantava beijos nas minhas costas. E o desejo ia aumentando até não mais conter. O calor dos seus lábios passando pelas minhas costas combinava com meu corpo em calafrios.
Nos jogamos nos lençóis macios, eu só de roupa de baixo e ele ainda vestido. O que não durou muito . As roupas se espalharam pelo chão como se tivessem voado. E com seu corpo sobre o meu, olhos nos olhos ele disse:
- uma noite pra você recordar o resto da sua vida, Milady
- sim Millord, com certeza não esquecerei
- Você vai precisar desse lençol Agarre e coloque ele na boca! - avisou ele, o cavalheiro sem nome.
Daí, com a língua foi explorando todas as partes do meu corpo (eu disse todas) . Sofregamente, mordi o lençol para não anunciar aquele prazer indescritível que sentia. Por pouco, o lençol não dá conta de abafar tudo que não podia ser sabido por todas as pessoas naquela casa
Meu corpo se tornou seu experimento, me possuiu sem chance de defesa. Nem eu quis me defender. Apesar da pouca idade e dos namoros de aperto de mão que tive, eu sabia que algo bom ali estava acontecendo.
Foi quando ele me possuiu realmente , e aí foi caminho sem volta, Senti-lo dentro de mim, onde ninguém esteve antes , foi o maior prazer que já tive na vida, senão o último. Gentil, ele parecia conhecer meu corpo mesmo antes de eu nascer, até mais do que eu mesma, porque seu ritmo era perfeitamente harmonioso com o meu, como se soubesse o que me dava prazer, e como eu gostava das caricias. Pobre lençol, todo mordido , suado e babado, graças a Deus não tinha boca pra contar a ninguém o acontecido. Num estremecimento simultâneo, nós dois ficamos inertes na cama , catatônicos e sem reação.
Fiquei deitada em seu peito até nossa respiração ir voltando ao normal e nossos corpos se acalmarem.
Depois , me virei de frente para ele, e fiquei a admirá-lo. Como podia ser tão bonito assim dormindo? E assim , olhando para ele , também adormeci.
Assustei as 11h com batidas na porta. Acordei a procurar o ser misterioso da noite passada que estivera ali comigo, mas seu lugar na cama estava vazio e o lençol amassado.
Um bilhete , havia apenas um bilhete que dizia “ VOU LEMBRAR ETERNAMENTE DESSA NOITE ... com amor Millord”
Foi o que restou dessa inesquecível noite de amor.
Nada mais soube dele, sequer o nome. Mas até hoje guardo essa noite em minha memória e meu coração.
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