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Mostrando postagens de maio, 2019

UM MALDITO E ESTUPIDO NAO

O verde azulado de seus olhos me lembra um oceano, cheio brilho, luz e mistério, tudo que eu queria era me perder no mais profundo e o mais revolto desse mar que esse amor me daria. Porem o medo de arriscar por esse par de olhos verdes azulados, parados na minha frente me deteve. Não tive coragem de falar o que sentia, por mais que demonstrasse, por mais que eu quisesse ficar com ele. Não podia, não conseguia. As minhas únicas palavras que conseguia dizer foram: “Adrien, não.” Após a minha negação, percebi a sua mirada completamente perdida, o brilho intenso que antes possuía e ao qual me fascinava, simplesmente se perdeu por completo, sai correndo sem ao menos virar para trás e tentar dizer algo. Por mais que eu queira nunca mais soube dele, lia algumas notas de jornais, e o sempre como um homem serio e compenetrado, mas, ainda assim, amargurado e a culpa era minha. Bom eu não recusei o seu pedido não foi por que o amava, por que o amava sim, desde a primeira vez que trocamos ...
AO BEIJADOR MISTERIOSO “Depois de tudo que ouvi Não consigo esquecer Ele me disse adeus e se foi Nem seu nome eu sei dizer De onde ele veio, pra onde ele vai? Não sei dizer ...” A DESCONHECIDA -   Fernando Mendes A você que me apareceu do nada num sábado a noite tão despretensioso, onde eu apenas pensava em sair pra beber e ouvir música ao vivo com uma amiga. Não esperava jamais te encontrar naquele dia, naquela festa , naquele momento em que eu tanto precisava de um carinho. Cheguei na festa e estava curtindo de boa quando você veio ao meu encontro , me tirou pra dançar e começamos a nos beijar. Eu só queria dizer obrigada pelo aconchego e conforto que me proporcionou durante aquela simples dança. Obrigada pelos beijos tão espontâneos e carinhosos que me fizeram sentir tão bem. Obrigada pelos abraços tão acolhedores. Obrigada pelas horas de amparo e carinho. Obrigada pro me fazer sentir mulher pelo menos por um pouco de tempo. Eu perguntei seu nome mas o som ...

A MALDITA CONVERSA...

Ajoelhado, olho derrotado para o céu, esperando uma súplica das estrelas, em te fazer mudar idéia, em cair nos meus braços, e esquecer essa maldita conversa… ao qual mudaria tudo!             O ano era 1920, um pós-guerra ao qual não atingiu diretamente, porém, não quer dizer que não me afete, um jovem com 20 anos, recém formado em direito com honras na melhor instituição de Lisboa. Jovem, queria mudar o mundo, através do que tinha em mãos. Mas antes, meu padrinho e tutor haviam sugerido visitar um bom amigo de infância ao qual estimo de todo coração, em Londres, já que seus pais haviam sido vitimas da 1 grande Guerra que devastou metade da Europa. Então como um pedido feito pelo próprio, por mais que eu esteja animado a começar a minha caminhada em salvar vidas, fui a Londres a fim de encontrá-lo.             Antes de minha partida, trocávamos cartas, e em muitas de...