Ciranda do transito

Num semáforo fechado, ouve-se de um carro uma música pesada, em altíssimo volume. Um
senhor idoso, no volante do carro ao lado, busca protestar, mas o rapaz responsável pelo som
não lhe dá atenção. Um ciclista encosta ao lado do rapaz. Um guarda que passava também se
aproxima. Duas estudantes adolescentes resolvem entrar em cena. Uma senhora sai à janela
do sobrado ao lado. E assim começa a discussão de quem estava certo ou errado no semáforo.
O idoso grita bem alto para o guarda que passava para levar preso o rapaz responsável pelo
som, pois além de descumprir o limite de decibéis permitidos na rua, suas músicas (de acordo
com o mesmo) eram considerados como poluição sonora.
As adolescentes que caminhavam, ouvindo o barulho e o som, correram para ver aonde era a
festa, para que assim pudessem participar.
A senhora que estava na janela do sobrado, berrava aos 4 ventos que era para baixar o volume
pois aquele não era horário para tal feito, e berrava para o próprio guarda que estava presente
para prender o tal do “meliante”.
O alvoroço foi enorme, o guarda coitado precisou urgente de reforços pois, sozinho não
conseguiu resolver a questão, já que o dono do carro recusava em baixar o som a todo custo.
As adolescentes, brigavam entre si para dar o telefone para o acusado, o idoso, perdendo a
paciência, pegou seu carro e acabou indo embora, a senhora da janela do sobrado a fechou
resmungando de como um bairro tão pacato se tornou “barra pesada”, e o ciclista coitado, foi
preso juntamente com o dono do carro, por que no meio da confusão, ele simplesmente havia
encostado no carro do acusado.